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Rio de Janeiro se prepara para ser capital da energia limpa

O Rio de Janeiro, palco da 14ª edição do CNN Talks, recebe um debate crucial sobre o potencial sustentável do estado. O evento, intitulado “Potencial Sustentável do Rio de Janeiro”, aconteceu na Casa G20, na capital fluminense, e trouxe à tona a vocação energética do estado, analisando as iniciativas públicas e privadas para transformar o Rio na capital da energia limpa.

Rafael Tello, vice-presidente de Sustentabilidade da Ambipar, destacou a necessidade de se criar um ambiente onde o sustentável seja mais atraente que o insustentável. Em um painel de abertura, o governador Cláudio Castro afirmou que o Rio de Janeiro é a “capital energética do Brasil”, destacando a importância da produção de petróleo (cerca de 85%) e gás natural (cerca de 78%) no cenário nacional. Castro defendeu o gás natural como “combustível da transição”, e argumentou que a reinjeção atual é excessiva, podendo ser melhor aproveitada.

A riqueza do debate ficou evidente com a participação de diversos especialistas, como Bernardo Rossi, secretário estadual do Ambiente e Sustentabilidade do Rio de Janeiro; Eugênio Figueiredo, presidente do Porto do Açu; Ernesto Pousada, CEO da Vibra; Carla Primavera, superintendente de Transição Energética e Clima do BNDES; e Rodolfo Saboia, diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A discussão abrangeu desde a sustentabilidade no setor energético até as perspectivas de investimentos e empreendedorismo.

Em entrevista à CNN, Donir Costa, diretor de engenharia da Nestlé Brasil, ressaltou que a sustentabilidade é crucial para as empresas, não um “luxo”. Ele exemplificou como a produção de chocolate, da Nestlé, busca a sustentabilidade desde o cultivo do cacau até a operação das fábricas, promovendo a preservação ambiental. A meta da empresa é reduzir as emissões de carbono em 50% até 2030 e atingir a neutralidade de carbono até 2050. Essas iniciativas demonstram o compromisso com a arquitetura e design de interiores sustentáveis, onde a busca por materiais reciclados, energias renováveis e a eficiência energética são fundamentais para um futuro mais verde.

Rodolfo Saboia, da ANP, defendeu a autonomia das agências reguladoras para atrair investimentos no país. Carla Primavera, do BNDES, enfatizou que a instituição quer ser uma “vantagem comparativa” do Brasil na agenda verde, com financiamentos direcionados a projetos de hidrogênio verde e combustíveis sustentáveis de aviação.

Este evento, rico em discussões sobre sustentabilidade e desenvolvimento econômico, demonstra a importância do Rio de Janeiro como um polo de inovação e como um referencial arquitetônico para projetos que visam o futuro. A busca por soluções sustentáveis no setor de energia e na indústria alimentícia destaca a importância de uma abordagem holística para a arquitetura e design de interiores, considerando a responsabilidade ambiental em cada etapa do processo.

(Com informações de Danilo Moliterno, da CNN Brasil)

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